O caso que já havia ocorrido na cidade de Eunápolis, no extremo Sul da Bahia, em 26 de Outubro de 2020, se repetiu pela terceira vez, já são 18 dias sem transporte público, prejudicando grande parte da população eunapolitana e colocando suas vidas em risco.
“Eu preciso de viaturas nas ruas, preciso de policiais, para que tenha o direito de garantia e segurança da população. Porque não é só o patrimônio, mas sim a vida que está acima do patrimônio. Preciso saber se o comando está com essas condições de segurança, se não tiver, eu também não posso botar a população em jogo”, relatou Adelson Cirilo, dono da empresa de ônibus, na primeira vez do ocorrido.
Já são três ônibus queimados, funcionários sem receber e 18 dias sem funcionamento.
De acordo com Adelson, a situação é complicada, pois a empresa é privada mas presta serviços públicos, então precisam se reunir com a atual gestão para resolver os problemas. Muito além do patrimônio, são as vidas que estão em jogo, passageiros e funcionários.
Adelson afirmou que dispensará seus funcionários e irá fechar a empresa, no dia 12/01, se não houver retorno da atual gestão para solucionar a situação.
Quem garantirá a segurança dos funcionários e passageiros dos ônibus? Será que a atual gestão vai se mobilizar para resolver o ocorrido? Quanto tempo os cidadãos de Eunápolis vão ficar sem o transporte?