Vigilâncias epidemiológicas das cidades do Extremo Sul da Bahia foram informadas sobre perigo eminente da malária chegar aos seus municípios.
Na cidade de Itabela, foi identificado um foco no Assentamento Margarida Alves e diagnosticados vários casos.
O deslocamento de pessoas neste assentamento é intenso e isso preocupa as autoridades sanitárias para disseminação da doença.
É necessário monitorar pessoas que visitaram e pernoitaram neste assentamento. Além disso, pessoas que apresentarem sintomas deverão ser testadas para malária(teste rápido e gota espessa).
No Brasil, a malária é uma doença endêmica da Região Amazônica e ainda não se sabe quem dos infectados trouxe a doença para Itabela.
O parasita da malária é transmitido através da picada da fêmea do mosquito Anopheles
infectado. Esses mosquitos geralmente picam entre o anoitecer e o amanhecer.
A malária começa como a gripe, com os primeiros sintomas surgindo entre nove e 14 dias após a infecção. Os sintomas incluem febre (podem ocorrer ciclos típicos de febre, calafrios e suor em grande quantidade), dor nas articulações, dores de cabeça, vômitos frequentes, convulsões e coma.
O controle do vetor, que é o mosquito, é a principal estratégia para reduzir a transmissão da malária. A Organização Mundial da Saúde recomenda dois tipos de controle efetivos: dormir sob mosquiteiros tratados com inseticida e pulverizar as paredes internas das residências também com inseticida.
