A sessão da câmara no dia 06/12/2018, ficou marcada por debates calorosos. De um lado os vereadores Arthur Dapé, Jota Batista e Jurandi Leite discursaram na tribuna com o objetivo de alertar os colegas vereadores sobre o engodo que estavam prestes a cair, tratava-se do empréstimo solicitado pela prefeitura municipal para equilíbrio econômico para a empresa GWG de Transportes, que tem como proprietário o ex-vereador Adelson do Alecrim.
Mesmo com as informações prestadas pelos vereadores de oposição, a base aliada do prefeito conseguiu por maioria de votos aprovar o projeto. No entanto, certo discurso chamou a atenção do público presente; o vereador Daniel Queiroz falou categoricamente que estava votando devido a uma DETERMINAÇÃO do Juiz MM. Roberto Freitas, e que devido a este parecer judicial havia obrigatoriedade para que os demais vereadores também votassem a favor do empréstimo.
Em entrevista a rádio SUPER98FM, o promotor Dinalmari Mendonça afirmou que não há nenhuma decisão judicial que obrigasse os vereadores a votar, até porque a câmara é independente e vota segundo o seu próprio julgamento.
Tal afirmação do promotor jogou por terra todas as falácias e discursos tendenciosos que defendia a aprovação da verba para a GWG, pois era uma determinação judicial.
O vereador Daniel Queiroz obviamente é um cidadão sabedor dos seus direitos e deveres, e se retratar perante o público por ter feito um discurso pautado em falácias apenas demonstrará o quanto o vereador preza pela ética parlamentar.
VEJA O TRECHO DO DISCURSO:
FOTO POR: Paulo Barbosa ROTA 51