O 4G finalmente ultrapassou o 2G no Brasil

Os números da Anatel referentes ao mês de outubro de 2016 revelam uma virada importante nos acessos móveis: pela primeira vez, há mais celulares no Brasil conectados às redes 4G do que as antigas 2G. A notícia chega pouco mais de três anos após o lançamento das primeiras conexões LTE no país, em meados de 2013.

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Em outubro de 2016, houve 52,6 milhões de acessos em LTE, deixando o GSM para trás, com 51,6 milhões. O crescimento da nova tecnologia foi rápido: no período anterior, em outubro de 2015, eram apenas 20,4 milhões. Naquela época, nós dividíamos os smartphones de entrada em versões com 3G ou 4G; hoje, praticamente todos os aparelhos, mesmo os mais baratos, já possuem conexão 4G.

Com a onipresença do 4G nas lojas, é apenas questão de tempo até que ele ultrapasse o 3G, que ainda domina o mercado, com 126 milhões de acessos. TIM e Claro já cobrem mais da metade da população com 4G — a primeira, mais adiantada entre as quatro grandes operadoras, chegou a 746 municípios cobertos, e ambas apostam na liberação dos 700 MHz da TV analógica para levar o LTE para 2.000 cidades até o final de 2017.

Na briga de posições, a TIM recuperou o segundo lugar entre as maiores operadoras do Brasil, com 25,55% do mercado, ultrapassando a Claro (24,49%), que estava na frente dos italianos desde junho de 2016. A líder continua sendo a Vivo, que aumentou sua participação para 29,71%, enquanto a Oi permanece na lanterna, com 18,47%.

Mas a mudança de posições entre Claro e TIM não é tão relevante porque aconteceu principalmente devido à limpeza de celulares pré-pagos inativos na Claro (foram 3,2 milhões de linhas eliminadas). Por isso, não está descartada a hipótese de que as posições alternem novamente nos próximos meses, quando a TIM também fizer uma limpeza de base.

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