O Ministério Público Federal ofereceu denúncia criminal no TRF-1, pedindo a condenação dos envolvidos na Operação Fraternos, iniciada pela PF em 2018, e como consequência, foram afastados judicialmente por cinco meses, a partir de 07/09 de 2017, até 04/04 de 2018. Três prefeitos da mesma família, o ex prefeito de Eunápolis, Robério Oliveira (PSD); a ex prefeita de Porto Seguro, Claudia Oliveira (PSD); prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos (PSD); e várias outras pessoas envolvidas no esquema de corrupção e desvio de dinheiro público, comandado pela família Oliveira, que, de acordo com denúncia do MPF, foram desviados, Duzentos Milhões de Reais do erário. Os três prefeitos retornaram ao cargo após a justiça lhes restituir a função pública.
Após os dois inquéritos que tramitaram na Polícia Federal, conjuntamente, com o MPF; o MPF, em finalização dos inquéritos, elaborou a opinião acusatória, ofertando ao Poder Judiciário a denúncia criminal, requerendo a condenação de todos os envolvidos, como agentes de crimes, tendo no topo da piramide criminal, o núcleo político, formado pela família Oliveira; tendo, os ex prefeitos Robério Oliveira (Eunápolis), Cláudia Oliveira (Porto Seguro), e o atual prefeito de Santa Cruz Cabrália, Agnelo Santos, no esquema milionário que desvio recursos, aparecem os operadores do núcleo empresarial e de servidores, agrupados por uma série de outras pessoas que são apontadas pelo MPF na acusação.
O MPF, aponta a conduta crime de cada integrante na organização criminosa, para a consumação da prática delituosa, e pede a condenação de acordo com cada atuação.
Desde o dia 30/03 de 2021, o inquérito está concluso, e foi remetido a desembargadora federal Maria do Carmo Cardoso, e após o recebimento pela magistrada será formalizada a ação penal no âmbito do poder judicial, começando assim o processo e todos os trâmites legais.
Fonte: Cdn24horas