Tiago Nunes foi demitido do cargo de treinador do Corinthians. Ele não resistiu aos resultados ruins, protestos e insatisfações do elenco.
A coletiva após a derrota contra o Palmeiras, a última de Tiago no comando do Alvinegro, foi a “gota d’água”, para que ele caísse em descrédito com o grupo de jogadores. Além disso, o valor da multa rescisória, considerada baixa para o “mundo do futebol” (veja os valores abaixo), facilitou a demissão de Tiago Nunes.
A maioria dos atletas considerou que Tiago Nunes exagerou ao criticar o elenco, principalmente, ao especificar os erros individuais dos jogadores e se isentar de culpa. Aliás, o treinador chegou a dizer na mesma entrevista que seu trabalho era de alto nível e performance. Para os jogadores o excesso de críticas internas e externas prejudicavam a confiança dos atletas em campo – principalmente os jovens. Além disso, o excesso de alterações no time irritava os atletas. Tiago Nunes só repetiu a escalação sete vezes em sua passagem pelo Corinthians. O elenco considerada que o treinador se mostrava perdido com isso e “roubava” a confiança do grupo. O presidente Andrés Sanchez havia falado publicamente que só demitira o técnico se ele “perdesse o grupo”. Como a adesão do elenco trabalho de Tiago Nunes era muito baixa, a diretoria sequer esperou o jogo contra o Fluminense amanhã (13), às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Um salário de multa A multa rescisória não foi entrave para que Tiago Nunes fosse demitido no Corinthians. O UOL Esporte apurou que o clube paulista pagará um salário mensal do treinador para quebrar o contrato. A reportagem ainda apurou que Tiago Nunes ganhava R$ 450 mil por mês, valor que o Corinthians terá que desembolsar. Mas, vale ressaltar que o “pacote Tiago” custava R$ 800 mil, somando todos os integrantes da comissão técnica. Além dos maus resultados e insatisfação dos jogadores, a cúpula alvinegra considerou que o time não mostrava nenhuma identidade em campo. Tiago Nunes se mostrava perdido em suas decisões e, por isso, era consenso entre dirigentes, comissão técnica e jogadores, que não havia esperanças em relação ao trabalho do técnico.
Por: Uol