INFLAÇÃO ATINGE 8,35% NOS ÚLTIMOS 12 MESES: VEJAM ITENS QUE MAIS SUBIRAM E QUE MAIS CAÍRAM NO PERIODO

IPCA ficou 8,35% no acumulado em 12 meses até junho. Carne e combustível estão entre os itens que mais subiram.

A inflação acumulada ficou em 8,35% nos últimos 12 meses – ainda mais acima do teto da meta do governo para o ano – o centro da meta é de 3,75% em 2021, podendo variar entre 2,25% e 5,25%. Segundo o IBGE, a taxa é a maior para o acumulado em 12 meses desde setembro de 2016 (8,48%).

Indicador acumulado em 12 meses até junho é o maior registrado desde setembro de 2016 — Foto: Economia/G1

Indicador acumulado em 12 meses até junho é o maior registrado desde setembro de 2016 — Foto: Economia/G1

Os alimentos pesaram bastante sobre o indicador ao longo do período, em especial as carnes. Os combustíveis também estão entre os itens que mais tiveram alta nos últimos 12 meses. Já legumes, cursos, hospedagem e transporte por aplicativo são destaques de queda.

Veja abaixo os itens que mais 50 subiram e os 50 que mais caíram no acumulado em 12 meses até junho:

Itens que mais subiram em 12 meses até junho:

  1. Óleo de soja: 83,79%
  2. Etanol: 59,61%
  3. Feijão-macáçar (fradinho): 48,19%
  4. Peito: 47,74%
  5. Arroz: 46,21%
  6. Músculo: 46,06%
  7. Pá: 45,54%
  8. Costela: 45,22%
  9. Lagarto redondo: 44,14%
  10. Gasolina: 42,21%
  11. Óleo diesel: 40,74%
  12. Lagarto comum: 40,60%
  13. Acém: 40,11%
  14. Patinho: 39,09%
  15. Repolho: 38,59%
  16. Material hidráulico: 37,98%
  17. Chã de dentro: 37,38%
  18. Colchão: 36,37%
  19. Contrafilé: 36,20%
  20. Cupim: 36,20%
  21. Filé-mignon: 35,15%
  22. Alcatra: 34,49%
  23. Picanha: 33,69%
  24. Carne de porco: 32,65%
  25. Pneu: 31,88%
  26. Carne de carneiro: 30,66%
  27. Salsicha em conserva: 30,45%
  28. Gás veicular: 30,03%
  29. Açúcar cristal: 28,38%
  30. Açúcar refinado: 25,14%
  31. Tijolo: 25,10%
  32. Linguiça: 24,90%
  33. Peixe-curimatã: 24,87%
  34. Alface: 24,66%
  35. Flores naturais: 24,37%
  36. Mandioca (aipim): 24,32%
  37. Gás de botijão: 24,25%
  38. Revestimento de piso e parede: 23,27%
  39. Joia: 23,18%
  40. Feijão-preto: 22,92%
  41. Capa de filé: 22,79%
  42. Ferragens: 22,74%
  43. Televisor: 22,31%
  44. Telha: 22,08%
  45. Fubá de milho: 22,01%
  46. Peixe-pintado: 21,93%
  47. Leite condensado: 21,26%
  48. Fígado: 20,91%
  49. Sardinha em conserva: 20,59%
  50. Margarina: 20,03%

Itens que mais caíram em 12 meses até junho:

  1. Cebola: -35,71%
  2. Batata-inglesa: -31,36%
  3. Cenoura: -27,93%
  4. Manga: -23,74%
  5. Pepino: -17,95%
  6. Abacate: -17,61%
  7. Alho: -14,39%
  8. Transporte por aplicativo: -13,23%
  9. Tangerina: -12,78%
  10. Ônibus interestadual: -9,79%
  11. Feijão-carioca (rajado): -8,26%
  12. Abobrinha: -7,80%
  13. Morango: -6,30%
  14. Seguro voluntário de veículo: -5,54%
  15. Banana-da-terra: -5,47%
  16. Goiaba: -5,40%%
  17. Saia: -4,79%
  18. Ensino superior: -4,74%
  19. Pós-graduação: -4,15%
  20. Hospedagem: -4,02%
  21. Farinha de arroz: -3,98%
  22. Vestido infantil: -3,69%
  23. Neurológico: -3,32%
  24. Artigos de maquiagem: -3,06%
  25. Livro não didático: -2,97%
  26. Curso preparatório: -2,92%
  27. Pedras: -2,77%
  28. Peixe-pescada: -2,61%
  29. Camarão: -2,17%
  30. Peixe-dourada: -2,14%
  31. Cheiro-verde: -1,95%
  32. Mochila: -1,82%
  33. Bacalhau: -1,82%
  34. Peixe-salmão: -1,71%
  35. Curso de idioma: -1,61%
  36. Conserto de televisor: -1,51%
  37. Pré-escola: -1,46%
  38. Casa noturna: -1,35%
  39. Agasalho infantil: -1,22%
  40. Ônibus intermunicipal: -1,08%
  41. Maçã: -0,87%
  42. Maracujá: -0,70%
  43. Caldo de tucupi: -0,68%
  44. Cinema, teatro e concertos: -0,62%
  45. Bermuda/short infantil: -0,58%
  46. Mão de obra: -0,52%
  47. Creche: -0,43%
  48. Peixe-tainha: -0,40%
  49. Vidro: -0,38%
  50. Conjunto infantil: -0,38%

Dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, 8 tiveram alta em junho. Veja abaixo:

  • Alimentação e bebidas: 0,43%
  • Habitação: 1,10%
  • Artigos de residência: 1,09%
  • Vestuário: 1,21%
  • Transportes: 0,41%
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,51%
  • Despesas pessoais: 0,29%
  • Educação: 0,05%
  • Comunicação: -0,12%
  • Fonte: G1

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