APÓS ACORDO JUDICIAL BARRAQUEIROS DO ARRAIAL D’AJUDA COMEMORAM REABERTURA DAS BARRACAS

Os proprietários de barracas localizadas na praia do Mucugê, no distrito de Arraial D’Ajuda, em Porto Seguro, formalizaram acordo na Justiça Federal para a readequação dos empreendimentos às normas legais, ambientais e urbanísticas. As audiências foram realizadas na última quinta-feira 03 de agosto.

Ao todo, foram firmados nove (9) acordos, com prazo de um ano para a conclusão das obras de readequação dos empreendimentos que vinham sofrendo com elas fechadas.

Os acordos envolvem a Cabana Maré Alta, Aldeia Bahiana Bar e Restaurante, Cabana Pôr do Sol, Cabana Lumiar (atual Cabana Amazonas Bar e Restaurante), Barraca Estrela, Barraca Arco-Íris, além dos proprietários de outras três barracas.

INTERDIÇÃO

Em março deste ano, o juiz da Vara Única da Subseção Judiciária de Eunápolis, Pablo Baldivieso, havia determinado a interdição de várias barracas da praia do Mucugê até que os proprietários regularizassem os empreendimentos perante o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Secretaria de Patrimônio da União (SPU), o município de Porto Seguro e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).

A ação civil pública por ato lesivo ao patrimônio histórico e paisagístico foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF).

REQUALIFICAÇÃO

Para o advogado Leonardo Maia, que atuou no caso, a Justiça, o Ministério Público Federal, o IPHAN, o SPU, o município de Porto Seguro e o IBAMA agiram acertadamente ao reconhecerem a viabilidade de readequação das barracas da praia do Mucugê. “Toda a coletividade agora poderá contar com estruturas mais adequadas, as quais obedecerão regras urbanísticas, ambientais e arquitetônicas condizentes com o local onde estão instaladas”, afirmou.

Segundo o advogado, foi uma batalha grande, que envolvia a possibilidade de dano ao turismo local, à sobrevivência de mais de 200 famílias e ao comércio em geral de Arraial d’Ajuda. “Prevaleceu o bom senso e a justiça”, salientou.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *