Nesta segunda-feira 28 de fevereiro, o presidente Ucraniano Volodimir Zelenski, afirmou, que assinou um pedido formal para que a Ucrânia se junte à União Europeia. O mandatário pediu ao bloco europeu que analise a solicitação em caráter de urgência e a submeta a um novo procedimento especial, dada a gravidade da ofensiva militar russa no país, que chega ao quinto dia.
“Nosso objetivo é estar ao lado de europeus e, mais importante, estar no mesmo patamar”, afirmou Zelenski em discurso transmitido da capital Kiev. O pedido vem após a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarar, em entrevista neste sábado (26), que a ideia é integrar a Ucrânia “gradativamente” ao bloco, sem indicar quando.
A Ucrânia deu o primeiro passo para se juntar à União Europeia no início de 2014, mas o progresso tem sido lento. O objetivo de Kiev de se alinhar à Europa e ao Ocidente foi um dos motivos que levou aos conflitos separatistas na parte oriental do país. Os separatistas são apoiados pelo presidente da Rússia, Vladimir Putin, que comanda a atual invasão da Ucrânia, que já deixou mais de 300 civis ucranianos mortos.
Zelenski afirma que as forças ucranianas mataram 4.500 soldados russos desde o início da invasão, na quinta-feira (24). Entre os ucranianos, o governo contabiliza mais de 300 civis mortos, incluindo 14 crianças, até a noite deste domingo (27). “Os europeus sabem que nossos soldados estão lutando por nosso país e, consequentemente, por toda a Europa”.
Até quando vidas inocentes vão ser ceifadas por vaidades de seus chefes de estado?